Este blog é um veículo de comunicação vinculado ao Núcleo de Produção Científica da Funesa / NPC-Funesa.
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domingo, 4 de fevereiro de 2018

Artigo do NPC-Funesa integra publicação editorial.

Os membros do Núcleo de Produção Científica da Funesa (NPC-Funesa) não tinham dúvidas do quão pertinente era o artigo que foi submetido à Comissão Científica do XIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, que aconteceu de 23 a 25 de setembro de 2015 no Centro de Convenções de Pernambuco - Brasil. Selecionado para apresentação oral, o artigo "Núcleo de Produção Científica da Funesa: a persistência de trabalhadores comprometidos com o fazer" teve a  apresentação realizada pela professora Tânia Santos e provocou muita curiosidade e questionamentos no espaço de exposição do congresso.
A Profa. Tânia Santos apresentando o trabalho no congresso.
Porém, mesmo reconhecendo a potencialidade do trabalho científico produzido, foi difícil disfarçar o orgulho e satisfação, tanto pessoal quanto institucional, quando fomos informados que o referido artigo foi selecionado para compor a 1ª edição do livro EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI da editora Poisson, conforme ilustra a ficha catalográfica abaixo.

Classificado na categoria Temas Contemporâneos na Educação, o trabalho foi elaborado pelos membros do NPC-Funesa (Tânia Santos de Jesus, Kenya Idamara Mendonça da Nóbrega, José Francisco de Santana e Flávia Priscila Souza Tenório) e está compondo o capítulo 14 da referida publicação editorial. Enquanto abordagem, o artigo tratou de relatar a experiência de um grupo de trabalhadores da Funesa que atua com ações de Educação em Saúde e que experimentaram o desenvolvimento da pesquisa no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e fora do tradicional ambiente da universidade. Para mais informações será útil acessar o link "NPC-Funesa participa de congresso internacional de tecnologia na educação".



Não sabendo que era impossível..., fomos lá e fizemos!
                                                            Adaptada de Jean Cocteau


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

SUS de Sergipe inicia seleção para Residência Médica 2017.

A Residência Médica é uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização, que foi instituída em 5 de setembro de 1977 pelo Decreto Nº 80.281 e se incorporou definitivamente ao Sistema Único de Saúde - SUS, cuja criação se deu a partir da Constituição de 1988.

A ação educativa é uma oferta do Ministério da Educação e a gestão nacionalmente cabe à Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). Localmente a gestão do programa é feita pela Comissão de Residência Médica (COREME) e o desenvolvimento se dá em instituições de saúde, sob a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e profissional, sendo considerada o “padrão ouro” da especialização médica no país. 

A expressão “residência médica” só pode ser empregada para programas que sejam credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica e o médico residente que cumpre integralmente o programa de uma determinada especialidade ganha o título de especialista.

No Estado de Sergipe algumas instituições desenvolvem Programas de Residência Médica (PRM) dentre elas o Hospital de Urgência de Sergipe - HUSE cujos programas se caracterizam por serem prioritários para o SUS de Sergipe.
 
Assim, médicos interessados em um dos Programas de Residência Médica (PRMs) do Hospital de Urgências de Sergipe - HUSE; quais sejam: Clínica Médica, Cirurgia Geral, Pediatria, Cirurgia do Trauma e Neonatologia, devem atentar para o Edital Nº 11/2017 pois as inscrições ocorrerão no período de 17/11/2016 a 30/11/2016.

Na Secretaria de Saúde de Sergipe a Residência Médica está vinculada à Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), que é a gestora direta do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) onde está sediada a Comissão de Residência Médica (COREME-HUSE).

A partir de 2014, por determinação da Secretaria de Estado da Saúde, a Fundação Estadual de Saúde (Funesa) passou a apoiar a COREME-HUSE. Trata-se de apoio na dimensão pedagógica, logística e operacional que se pretende transversal em relação à Rede de Atenção à Saúde do SUS de Sergipe.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

CONVITE



quarta-feira, 8 de junho de 2016

UFS e Funesa realizam mais uma parceria para Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), divulgam mais um Edital para o Processo de Seleção Simplificada de candidatos à discentes para o curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde. A Pós-Graduação, é exclusiva para os trabalhadores com vínculo efetivo no Sistema Único de Saúde (SUS) de Sergipe que têm à disposição mais uma oportunidade de ampliar e qualificar a sua formação profissional e com isso melhorar sua atuação no SUS.

Está disponível a segunda turma do curso de Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, resultante da conjugação de esforços do Ministério da Saúde, através da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Secretaria de Estado da Saúde (SES), Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Segundo informações do professor Francisco Santana, especialista em Políticas Públicas e integrante da Coordenação de Pós-Graduação (COPGR), da Funesa, A primeira turma do curso foi realizada entre os anos 2010 e 2011 e vinte e cinco (25) especialistas em gestão do trabalho e da educação na saúde foram disponibilizados a municípios do Estado, proporcionando alguma condição de contribuição para a organização dessas áreas dentro das secretarias de saúde. As inscrições acontecem no período de 03 a 17 de junho do corrente ano.

“Para essa turma serão disponibilizadas 35 vagas e o público alvo são trabalhadores graduados, portadores de diploma reconhecido pelo Ministério da Educação, e que sejam servidores públicos efetivos em nível municipal, estadual ou federal e atuem no segmento da gestão do trabalho e/ou da educação em saúde. Mais informações são obtidas acessando o edital. O e-mail pos.graduacao@funesa.se.gov.br também pode ser acionado para esclarecer duvidas”, reforça professor Francisco.

As vagas para a Pós-Graduação serão distribuídas para servidores públicos com vínculos efetivos em municípios integrantes das Regionais de Aracaju, Estância, Nossa Senhora da Glória, Itabaiana, Lagarto, Propriá, Nossa Senhora do Socorro; além de servidores lotados na Secretaria de Estado da Saúde (SES), Fundações Estatais e Universidade Federal de Sergipe(UFS).

FUNESA- A Coordenação de Pós-Graduação (COPGR), integra o componente “Educacional” do programa de ações da Fundação Estadual de Saúde (FUNESA )e tem a missão de produzir serviços educacionais em nível de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu, com eficiência e qualidade, contribuindo para a transformação e humanização das práticas de saúde no Estado de Sergipe. Dessa forma, é proposição da COPGR contribuir para que a FUNESA seja reconhecida como instituição de referência no Estado de Sergipe, no âmbito da formação profissional em nível de pós-graduação. Para isso atua articulando instituições de ensino superior (IES), serviços e sociedade civil, com o intuito de proporcionar cursos de pós-graduação aos trabalhadores de nível superior atuantes no SUS de Sergipe com o objetivo de desenvolver e aprofundar a formação profissional conduzindo-os a obtenção do grau acadêmico Lato Sensu.

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Por Kitéria Cordeiro
Ascom/Funesa

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Funesa e UFS se reunem para encaminhamentos sobre curso de Pós-Graduação.

Na tarde de 04 de abril aconteceu reunião na reitoria da Universidade Federal de Sergipe / UFS, com representantes da Secretaria de Estado da Saúde / SES (Lavínia Aragão) e Fundação Estadual de Saúde / Funesa (Sandra Ribeiro, Daniele Travassos e Francisco Santana) com o objetivou analisar o cenário envolvendo o curso de Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Trata-se de uma ação educativa financiada pelo Ministério da Saúde / Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) que está sob risco de perda do recurso financeiro se não houver aprovação e definição de cronograma por parte dos entes envolvidos.
Técnicos da UFS, SES e Funesa em reunião na Reitoria.
A reunião foi conduzida pelo Prof. Marcionilo Lopes (chefe do gabinete do Reitor) - que ratificou o total interesse da UFS pelo curso e que a reitoria se empanhará para resolver as pendências e aprovar o curso na devida instância o mais breve possível -  e contou com a colaboração dos professores Valter Juviniano, Mário Adriano e Rosiane Dantas.

Na sequência os representantes da SES e Funesa contextualizaram o cenário, enfatizando o último contato de representante do MS / SGTES dando conta do risco de perda do recurso financeiro. A Profa. Rosiane Dantas (UFS) informou que o processo de criação do curso não foi incluído na pauta da última reunião do CONEP-UFS porque o professor relator não conseguiu concluir o parecer e a informação foi conformada pelo Prof. Marcionilo.

No segundo momento da reunião, passou-se a analisar as possibilidades de encaminhamentos, considerando que a próxima reunião do CONEP-UFS será no dia 25 de abril de 2016. Os integrantes da SES / Funesa questionaram a possibilidade de reunião extraordinária do conselho para apreciar e deliberar sobre o processo, o que não foi descartado pelos representantes da UFS. Francisco Santana sugeriu que essa reunião produzisse algum documento que pudesse ser encaminhado para o MS / SGTES e a sugestão foi acatada pela UFS. Por fim, o Prof. Marcionilo informou que fará contato imediatamente com o professor relator do processo , para garantir que o relatório esteja concluído o quanto antes para o caso de uma reunião do conselho antes da data regimental.

A reunião foi concluída com a elaboração do Ofício UFS Nº 007 / 2016 / CGR, destinado ao MS / SGTES.

domingo, 10 de abril de 2016

NPC - Funesa apresenta proposta de seminário para a direção da Funesa.

De acordo com o Capítulo III do seu Regimento Interno, o Núcleo de Produção Científica da Funesa (NPC-Funesa) tem os seguintes objetivos:
  • Fomentar a produção científica nas áreas educacionais e serviços que integram a estrutura da Funesa;
  • Centralizar a produção científica no âmbito da Funesa;
  • Desenvolver estratégias que possibilitem a participação dos profissionais da Funesa no desenvolvimento de pesquisas científicas;
  • Viabilizar apoio de profissional com conhecimento de estatística / bioestatística para as necessárias intervenções nos projetos e na execução das pesquisas;
  • Propor temáticas de pesquisas para execução ou submissão à Diretoria Executiva (Direx) da Funesa;
  • Viabilizar a execução de pesquisas científicas demandadas pela Direx da Funesa.
Membros do NPC-Funesa em reunião ordinária.
Não obstante os seus objetivos regimentais, o NPC-Funesa acompanha e discute o cenário político e administrativo relacionado ao Sistema Único de Saúde (SUS) e seus desdobramentos para a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Fundação Estadual de Saúde (Funesa). Sendo assim, considerando o cenário que a Funesa passou a lidar a partir da segunda metade do ano de 2014 e todo ano de 2015, onde foi vislumbrada, inclusive, a possibilidade de sua extinção pelo Governo Estadual, passamos a pautar o problema nas reuniões ordinárias, na perspectiva de oferecer alguma colaboração para os gestores que envolvesse a participação de todos os trabalhadores. Das reflexões do NPC-Funesa surgiu a ideia de propor um Seminário que ao final produzisse recomendações que poderiam ser consideradas pela direção da instituição.

Na manhã do último dia 08 de abril o Núcleo foi convidado a apresentar a proposta do "I Seminário Discutindo a Funesa" na Reunião Colegiada da Diretoria Operacional (Dirop) da referida Fundação. Esta reunião acontece mensalmente e participam todos os coordenadores ligados à Dirop e convidados de outras coordenações da instituição. A proposta foi apresentada pelo membro do NPC Francisco Santana, que esteve acompanhado da coordenadora e vice coordenadora do Núcleo - Tânia Santos Kenya Nóbrea, respectivamente.


I seminário (discutindo a funesa) from SANTANA, José Francisco de

Concluída a apresentação teve início intensa discussão, predominantemente, favorável à realização da atividade por entender a potencialidade e pelo inusitado de ter como principais protagonistas os trabalhadores e gestores. Enquanto encaminhamento, a proposta será discutida na instância da Diretoria Executiva da Funesa. A Sra. Sandra Ribeiro (Diretora Operacional) agradeceu a iniciativa do NPC-Funesa e sinalizou desejo de realizar o Seminário esse ano, caso receba sinal verde da Diretoria Executiva.   

domingo, 6 de março de 2016

Materiais didáticos produzidos pela Funesa são fundamentais para as ações educativas no SUS de Sergipe.

Materiais editados pela Coged / Funesa
A coordenação de Gestão Editorial (Coged) vinculada à Fundação Estadual de Saúde (Funesa), já produziu até hoje, cerca de 35 exemplares didáticos pedagógicos que são utilizados nas atividades de Educação Permanente da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Estes materiais são utilizados para capacitar os profissionais das diversas áreas da saúde. Os títulos são nas mais diversas áreas: Educação Permanente, Educação Profissional, Coleção para aprendizagem, para Facilitadores, Guias do Docente, Caderno de Atividades e Guia do Idoso, Cartilha de Avaliação de Desempenho, Atenção à Saúde Bucal, Manual Técnico Operacional da Central SAMU 192 Sergipe, A Reforma Sanitária e Gerencial do SUS em Sergipe, Atenção Psicossocial, Protocolos do Centro de Especialidades Odontológicas, da Microcefalia e da Oncologia (em andamento para edição).

Segundo informações da coordenadora Cilene Fontes, a Coged – é um setor da Funesa que vem colaborando para atender à necessidade de qualificação dos trabalhadores, prestando assessoria vinculada às ações voltadas para a produção e editoração de materiais didáticos e outros relacionados a ações educacionais e assistenciais. Esse trabalho visa contribuir para a melhoria dos processos educativos na saúde do nosso estado e está pautado nos princípios que norteiam o SUS. “ A editora, enquanto veículo de informações técnicas e pedagógicas, é considerada uma ferramenta utilizada para promover a qualificação e formação de profissionais de diversas áreas em todo o Estado, sendo um instrumento de implementação das Políticas Nacionais e Estaduais de Atenção à Saúde em cada área e ações programáticas, associado a uma metodologia que visa à aprendizagem significativa, estimulando o sujeito a refletir e ressignificar suas práticas tomando seu cotidiano de trabalho como espaço de produção de saber”, afirma Cilene.

O processo de produção e editoração de materiais didáticos e gráficos visa: atender ainda a necessidade de uma formação específica nos cursos da Funesa; além da organização e editoração de protocolos, cartilhas, folders e outros documentos técnicos para o uso na atenção à saúde de Sergipe; a organização e diagramação de instrumentos das áreas e apoio técnico geral na editoração das ações da FUNESA/SES e demais fundações; e a elaboração de projetos editoriais e pedagógicos no campo da educação em saúde.

As principais objetos produzidos pela Coged até o momento foram: A elaboração e editoração do material didático-pedagógico para as ações de educação profissional, como os guias do docente e cadernos de atividades do discente para o curso de aperfeiçoamento em Saúde do Idoso e para o Curso Técnico em Enfermagem; os livros para o Curso Técnico em Saúde Bucal e o livro básico (módulo I para a educação profissional). A elaboração, editoração e distribuição da coleção para a educação permanente, que constam de oito volumes.

Cada livro vem acompanhado de um livro direcionado ao facilitador com orientações pedagógicas e outro voltado para o aprendiz, que tem também o papel de representar uma base conceitual para consulta dos profissionais de saúde sobre sua prática cotidiana. Os temas são os seguintes:
  • A Reforma Sanitária e Gerencial do SUS no Estado de Sergipe;
  • Educação Permanente em Saúde no Estado de Sergipe: saberes e tecnologias para implantação de uma política;
  • Atenção Hospitalar no Estado de Sergipe: saberes e tecnologias para implantação de uma política;
  • Manual Técnico Operacional da Central SAMU 192 Sergipe;
  • Atenção Básica no Estado de Sergipe: saberes e tecnologias para implantação de uma política;
  • Vigilância Epidemiológica no Estado de Sergipe: saberes e tecnologias para implantação de uma política;
  • Atenção à Saúde Bucal no Estado de Sergipe: saberes e tecnologias para implantação de uma política;
  • Atenção Psicossocial no Estado de Sergipe: saberes e tecnologias para implantação de uma política 
A revisão editorial e análise, bem como a editoração dos seguintes objetos:
  • Protocolo do CEO (Centro de Especialidade Odontológica); 
  • Protocolo da microcefalia;
  • Cartilha do Programa de Avaliação de Desempenho da Funesa. 
A criação de artes de diversos materiais gráficos e suporte editorial geral para as ações da FUNESA/SES e demais Fundações.

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Fonte:
Kitéria Cordeiro
ASCOM / Funesa.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Biblioteca da Funesa funciona há quatro anos para pesquisas em Saúde e Educação.

A Biblioteca da Escola Técnica do SUS em Sergipe / ETSUS-SE que é mantida pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa) foi implantada no início do ano de 2012, quando as áreas educacionais da Fundação se instalaram no prédio localizado na Travessa Basílio Rocha, bairro Getúlio Vargas, na capital. Segundo informações da assessora pedagógica da Escola do SUS, Profa. Rosyanne Vasconcelos, o acervo da Biblioteca é variado, com predominância nas áreas de Saúde e Educação.

São livros técnicos e pedagógicos atualizados, além das revistas que são enviadas pelo Ministério da Saúde / MS e pela Fundação Osvaldo Cruz / Fiocruz. Ainda de acordo com a assessora, o acervo está disponível de segunda a sexta-feira, das 7h, às 17 horas, para os discentes da Escola Técnica, bem como funcionários da Funesa e de todas as Unidades de Saúde do Estado. Outras pessoas também podem usufruir do conhecimento porém internamente, não podem levar o livro para casa.

O coordenador da Escola do SUS, Prof. Alessandro Reis, fala da importância da Biblioteca para os discentes e demais usuários. “O acervo disponibilizado contempla às exigências pontuadas nas ementas dos planos de cursos dos cursos técnicos. Desta forma, serve de suporte para os docentes e estudantes, além de estimular o hábito de leitura e desenvolver habilidades para pesquisa”, afirma Alessandro.

Alessandro Reis disse que, doações para completar o acervo são sempre bem vindas, quem tiver livros que possam doar pode entregar na sede da ETSUS, na Funesa, porém não é qualquer tipo de doação, visto que a Escola possui um público-alvo específico, apenas nas áreas de Educação e Saúde Pública. O acervo é montado conforme público-alvo, a exemplo, técnico em Saúde Bucal, os livros são de Odontologia, Técnico em Vigilância em Saúde, Vigilância Epidemiológica, Sanitária, Cartografia Publica, Literatura, Sociologia e áreas afins.

VIRTUAIS- As Bibliotecas Virtuais em Saúde são um projeto liderado pelo Centro Latino-americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme / Opas), em conjunto com o Ministério da Saúde, para a ampliação do livre acesso à informação em saúde. O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) coordena bibliotecas virtuais em temas variados. A Biblioteca Virtual em Saúde Fiocruz (BVS Fiocruz) reúne o conteúdo de dez bibliotecas temáticas e mais três biográficas como:
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Fonte:
Jornalista Kitéria Cordeiro.
ASCOM / Funesa

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

NPC - Funesa apresenta pesquisa do SIM a gestores da SES de Sergipe.

Apresentar o resultado da pesquisa científica intitulada: "Estudo sobre o sentido e o significado do curso de codificação para qualificação do SIM em Sergipe: um diálogo com os alunos trabalhadores." foi o motivo do encontro na manhã do dia 15/12/2015 envolvendo pesquisadores do Núcleo de Produção da Fundação Estadual de Saúde (NPC - Funesa) e técnicos do segmento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde. O encontro aconteceu no Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, localizada no edifício Maria Feliciana.
O estudo foi iniciado em 2014 por se tratar de uma demanda de gestão inserida no Plano Anual de Atividades (PAA) da Funesa, do referido ano, e o seu desenvolvimento só foi possível porque contou com o empenho dos pesquisadores: Tânia Santos de Jesus, Kenya Idamara Mendonça da Nóbrega, José Francisco de Santana, Flávia Priscila Souza Tenório, Rosiane Azevedo da Silva Cerqueira e a colaboração de Maria Gorete da Rocha Santos, Dayanne Santana dos Santos, Daniele Marin Nardello, Márcia Dantas Ferreira de Santana, Quenaua Gouveia Nabuco e Daya Devi Souza de Oliveira. 

A reunião teve início com a apresentação do NPC-Funesa, realizada pelo pesquisador Francisco Santana, que fez uma retrospectiva do surgimento e das atividades do Núcleo de Pesquisa no âmbito da Funesa e enfatizou que foi o surgimento do mesmo que viabilizou o presente estudo. O núcleo de pesquisa já está se encaminhando para o segundo ano de instalação e efetivo funcionamento e os técnicos da SES presentes alegaram desconhecer. Elogiaram a existência e manifestaram desejo de participar. Francisco Santana sinalizou que está prevista para o inicio do ano de 2016 a revisão do Regimento Interno do núcleo  e a atualização desse documento deverá possibilitar a inserção de pesquisadores da SES e das demais fundações de saúde.

Coube à pesquisadora Flávia Priscila Souza Tenório apresentar o estudo que objetivou conhecer o sentido e o significado para um coletivo de trabalhadores, acerca de uma ação educativa desenvolvida pela SES e Funesa, envolvendo o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Flávia trouxe detalhes do ritual metodológico que foi desenvolvido, ocasião em que informou que 04 (quatro) instrumentos (questionários) foram utilizados em momentos distintos e que o estudo foi submetido a Comitê de Ética em Pesquisa e recebeu a autorização CAAE Nº 33706114.8.0000.5546. Seguindo a observâncias dos aspectos éticos, a amostra da pesquisa foi constituída de quatorze (14) indivíduos e obtida de uma população de 20 alunos trabalhadores oriundos dos municípios de Tomar do Geru, Malhador, Itabi, Pacatuba, Ribeirópolis, São Cristóvão, Santo Amaro, Pinhão, Arauá, Muribeca, Maruim e Porto da Folha, envolvidos na atividade educativa.

Após a exposição teve início um debate considerando os qualificadores 1) Perfil sócio-demográfico, 2) Motivação para o trabalho, 3) Qualificação e 4) Repercussão da capacitação na prática; que foram definidos para analisar os resultados do estudo. Sobre o perfil dos sujeitos do estudo, concluiu-se que o percentual de trabalhadores com vínculo temporário é preocupante, uma vez que, periodicamente, é necessária a introdução de novos trabalhadores para exercer a função de codificadores do SIM, atividade esta que exige atualização e requer acúmulo de experiência. Sobre a motivação, a pesquisa evidenciou que 70% dos sujeitos sentem-se realizados ou muito realizados exercendo sua atividade profissional e 100% entendem a importância do registro do SIM. No que diz respeito à qualificação foi possível concluir que 71% esperavam que a atividade contribuísse para a melhoria no processo de trabalho; 93% avaliaram que a capacitação cumpriu os objetivos previstos na ação; 100% alegaram que a atividade educativa proporcionou conhecimentos novos; 100% avaliaram o material didático como muito adequado; 93% avaliaram que o instrumento (prova) utilizado para avaliar a aprendizagem foi muito adequado; 21% sinalizaram que outras metodologias deveriam ser utilizadas (exemplo: PBL, TBL); 93% afirmaram que o uso de dispositivos pedagógicos (exemplo: vídeos, músicas, dinâmicas, trabalhos manuais, etc.) contribuiriam para a melhor compreensão do tema; 57% apontaram que a carga horária foi insuficiente, corroborando com 42% de trabalhadores que possuíam menos de três anos de tempo de serviço. Os pesquisadores entendem que estes resultados apontam para a possibilidade de aquisição de novos saberes e podem levar ao desenvolvimento de novas competências, também ficou evidente a tendência de apego ao formato tradicional de ensino e aprendizagem, o que sinaliza para a necessidade de um olhar diferenciado para os sujeitos que são alvos de uma ação educativa.

A respeito da repercussão da capacitação na prática, 100% dos pesquisados tinham a expectativa de que a ação educativa melhorasse a atuação profissional em relação à codificação para a causa básica dos óbitos e 57% dos indivíduos relataram que sentiram dificuldades em aplicar as técnicas aprendidas na capacitação, devido a problemas relacionados à logística e infraestrutura; problemas relacionados ao SIM; e ausência de informações suficientes para alimentar o SIM. Parece evidente que não é suficiente o investimento apenas no indivíduo para que se tenham as repercussões de mudanças de práticas no serviço e necessária se faz a garantia das condições por parte da gestão para que a efetiva mudança aconteça. Transcorridos 5 (cinco) meses, os pesquisadores visitaram os territórios dos trabalhadores e aplicaram o último instrumento da pesquisa com o objetivo de conhecer o impacto da ação educativa no cotidiano do trabalho. Ficou evidente que as expectativas se confirmaram, uma vez que os sujeitos apontaram melhorias no processo de trabalho, sobretudo no que diz respeito à codificação e preenchimento de fichas.

De acordo com Tânia Santos, coordenadora do NPC-Funesa, a apresentação dos resultados da referida pesquisa para as áreas da Secretaria Estadual de Saúde foi um momento bastante significativo para o NPC e para todos que acreditam na contribuição que a pesquisa científica pode trazer para o SUS. Foi uma experiência bem exitosa para o NPC- Funesa e esse coletivo de pesquisadores tem muito a contribuir a partir da realização de estudos que podem referenciar a gestão do Sistema Único de Saúde.

Quenaua Gouveia, do Núcleo de Informações de Mortalidade (SIM) da SES, parabenizou a Funesa pela realização do estudo e pela possibilidade concreta de parceria que a SES dispõe. Segundo Quenaua Gouveia, a troca de informações é de fundamental importância para o trabalho que é desenvolvido pela área de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde.

Eliane Nascimento, do Núcleo de Planejamento Estratégico da SES, enfatizou a grande oportunidade que os dois setores terão em unificar o trabalho de Pesquisas e Informações. “O Sistema SIM e SINASC, devem mudar em alguns municípios para que os mesmos continuem atualizados. A informação é o foco das notificações para chegar a um resultado quantitativo e qualitativo eficaz”, afirmou Eliane.

SOBRE O SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE MORTALIDADE (SIM)
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), Departamento de Informática do SUS (DATASUS), o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) foi desenvolvido em 1975 com a finalidade de obter, regularmente, dados sobre mortalidade, de forma abrangente, para subsidiar as diversas esferas de gestão da saúde pública. Trata-se de um produto resultante da unificação de mais de quarenta instrumentos utilizados ao longos dos anos, para coleta de dados sobre mortalidade no país, e cuja informatização aconteceu em 1979. Percorrendo-se a linha do tempo, observamos que o transcurso de doze anos coincide com a implantação do Sistema Único de Saúde(SUS); e o SIM, sob a premissa da descentralização, teve a coleta de dados repassada à atribuição dos Estados e Municípios, através das suas respectivas secretarias de saúde. Segundo o MS/DATASUS, portanto, o SIM é de abrangência municipal e estadual e tem a finalidade de reunir dados quantitativos e qualitativos sobre óbitos ocorridos no Brasil. As suas variáveis permitem, a partir da causa mortis atestada pelo médico, construir indicadores e processar análises epidemiológicas diversas; o que torna o SIM uma importante ferramenta para a eficiência da gestão na área da saúde.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Funesa planeja participar do InovaSUS 2015.

O CONCURSO RECONHECE, INCENTIVA E PREMIA PROJETOS E EXPERIÊNCIAS INOVADORAS NO ÂMBITO DO SUS.

InovaSUS é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), que ocorre desde o ano 2011 no intuito de reconhecer, incentivar, valorizar e premiar iniciativas dentro do Sistema Único de Saúde. Tradicionalmente a abordagem do InovaSUS se restringia à experiências do campo da Gestão do Trabalho na Saúde. Entretanto, de acordo com a Portaria Ministerial nº 244, de 29 de setembro de 2015, a partir dessa quinta edição o Prêmio InovaSUS também deverá contemplar experiências inovadoras desenvolvidas na área da Gestão da Educação na Saúde. Para mais informações, o interessado deve acessar o Edital InovaSUS - Gestão da Educação na Saúde ou Edital InovaSUS - Gestão do Trabalho na Saúde. Trabalhadores e gestores do SUS; além de professores de instituições de ensino que tiverem projetos em desenvolvimento ou ideias para desenvolver no SUS estão convidados a se inscrever!

Este ano, devido à ampliação do espectro de abrangência do prêmio em função da inclusão de temas relacionados à Gestão da Educação na Saúde, técnicos da Fundação Estadual de Saúde / Funesa se sentiram motivados a participar e estão empenhados na definição de temas que poderão ser objetos de relatos de experiências inovadoras da Funesa no âmbito do SUS. A primeira reunião foi realizada no último dia 15 de outubro, ocasião em que a equipe da SGTES / InovaSUS esteve à disposição dos interessados para passar informações e esclarecer dúvidas acerca dos editais, através de bate papo virtual em rede nacional. Dessa reunião participaram técnicos e gestores representes dos seguintes setores da Funesa: Coordenação de Educação Permanente / COEPE; Coordenação de Pós-Graduação / COPGR;  Coordenação de Promoção e Prevenção em Saúde / COOPS; Escola Técnica do SUS em Sergipe / ETSUS-SE e Telessaúde Sergipe.
Técnicos da Funesa em reunião sobre o InovaSUS 2015
De posse dos editais e a partir das explanações da equipe da SGTES, os técnicos da Funesa ativeram-se aos temas a seguir, propostos pelo edital I (Gestão da Educação na Saúde), para definição dos rumos da participação no Prêmio InovaSUS 2015:
Na Modalidade I, Educação Permanente em Saúde para o SUS, os temas são:
a) Análise e mudança do processo de trabalho das equipes de saúde da gestão e da atenção do SUS;
b) Compartilhamento de saberes e construção de redes colaborativas;
c) Ações educacionais voltadas a qualificação dos trabalhadores e formação de preceptores;
d) Reconhecimento da dimensão educativa do trabalho nos processos de certificação pelas instituições de ensino;
e) Material pedagógico produzido em conjunto entre instituições de ensino e serviços de saúde.
Na Modalidade II, Integração Ensino-Serviço-Comunidade, os temas são:
a) Implementação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Medicina;
b) Fortalecimento do processo de contratualização dos Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde.
No dia 15 de outubro os técnicos e gestores da Funesa voltaram a se reunir com o intuito de confirmar as modalidades e os temas que teriam experiências a serem submetidas, ficando assim definido: 
  1. Edital InovaSUS / Gestão do Trabalho na Saúde.
    1. O Plano de Emprego e Remunerações da Funesa / Avaliação de desempenho.
    2. O Projeto Saúde em Gotas.
    3. A Reforma Sanitária do SUS de Sergipe / modelo das fundações com ênfase na Funesa (experiência da Brigada Itinerante de controle da Dengue ou experiência do CAACE).
    4. Observação: Será consultada a SGTES sobre quais modalidades se encaixam essas propostas.
  2. Edital InovaSUS / Gestão da Educação na Saúde.
    1. Modalidade I - Educação Permanente em Saúde no SUS / Projeto Ciência em Gotas.
    2. Modalidade III - Ensino - Serviço - Comunidade / Projeto Telessaúde.
    AUXÍLIO.
    O fluxograma a seguir foi disponibilizado na home page do prêmio  e auxilia o interessado a cumprir as etapas necessárias para a efetivação da submissão do projeto no Concurso Prêmio InovaSUS.


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    Esta publicação é de autoria de José Francisco de SANTANA e foi viabilizada por informações disponíveis no ambiente denominado "Comunidade de Práticas" acessível pelo link https://atencaobasica.org.br/ e pelos apontamentos das reuniões realizadas na Funesa nos dias 15 e 16 de outubro de 2015.

    segunda-feira, 28 de setembro de 2015

    VI CONFESA enfatiza qualidade para a Saúde Pública em Sergipe.

     SAÚDE PÚBLICA DE QUALIDADE PARA CUIDAR BEM DAS PESSOAS. DIREITO DO POVO SERGIPANO.

    "Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas. Direito do povo Sergipano". Esta foi a tônica que norteou a VI Conferência Estadual de Saúde (VI CONFESA), realizada pelo Conselho Estadual de Saúde (CES), com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe (SES-SE), nos dias 23 e 24 de setembro de 2015. O evento teve lugar na Associação Atlética do Banese, localizada na avenida Mário Jorge Vieira, bairro Atalaia, Aracaju-SE. Na solenidade de abertura o auditório esteve lotado, com as presenças do secretário de Estado da Saúde e presidente do CES, José Sobral, o vice-presidente do CES, Eduardo Gomes Ramos, o secretário da Saúde do município de  Aracaju, Luciano Paz, o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Rogério Carvalho, a presidente do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza, o promotor dos Direitos à Saúde do Ministério Público Estadual, Antônio Fortes Júnior, o representante da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Sergipe, Rodrigo Vasco, delegados e conselheiros da Saúde atuantes nos municípios que integram as regionais de Lagarto, Nossa Senhora do Socorro, Aracaju, Nossa Senhora da Glória, Propriá, Estância e Itabaiana e demais públicos interessados.

    UM POUCO DA HISTÓRIA DAS CONFERÊNCIAS DE SAÚDE.

    VIII Conferência Nacional de Saúde (1986)
    As conferências foram instituídas em 1937, no primeiro governo de Getúlio Vargas, através da Lei n° 378 de 13 de janeiro de 1937, como mecanismo do governo federal para articular e conhecer ações desenvolvidas pelos Estados nas áreas de educação e saúde. Eram, portanto, espaços estritamente intergovernamentais do qual participavam autoridades do então Ministério da Educação e Saúde e autoridades setoriais dos Estados e do território do Acre. De acordo com a referida Lei, as conferências estavam previstas para serem realizadas a cada dois anos, mas, apenas em janeiro de 1941 foram convocadas, conforme ilustrado no quadro abaixo, sendo a VIII Conferência Nacional de Saúde (1986) uma das mais emblemáticas em função da sua implicação direta com a elaboração do capítulo da Seguridade Social na Constituição de 1988 e, consequentemente, com a criação do Sistema Único de Saúde / SUS.


    IMPORTÂNCIA DAS CONFERÊNCIAS DE SAÚDE PARA A  IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS).

    A conferência de abertura da VI CONFESA, cujo tema foi "Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas. Direito do povo Sergipano", foi proferida pelo Deputado Federal e atual Secretário de Gestão Estratégica e Participativa (SEGEP) do Ministério da Saúde (M.S.) Dr. Rogério Carvalho dos Santos, que é profundo conhecedor do SUS tanto no terreno teórico, na condição de estudioso do sistema, como no campo prático, uma vez que foi Secretário de Saúde do município de Aracaju e Secretário Estadual da Saúde de Sergipe, ocasiões em que primou pela qualidade dos serviços públicos disponíveis para o cuidado dos usuários do SUS de Aracaju e de Sergipe, respectivamente. Outra apresentação oral igualmente importante foi proferida pela presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), a Dra. Maria do Socorro de Souza, intitulada "Informação, educação e política de comunicação no SUS".

    O tema da conferência de abertura nos convida a refletir sobre qual o nosso direito de exigir qualidade na prestação de cuidados pelo SUS e que qualidade desejamos! O tema também é oportuno e nos estimula a questionar como podemos fazer valer os nossos direitos e se estamos atentos aos nossos deveres perante o sistema público de saúde. Essas indagações se revestem de especial importância quando lembramos que em 2015 o SUS completa vinte e cinco anos de existência e essa data é extremamente simbólica para a sociedade brasileira, notadamente, para aqueles que labutam no campo da Saúde Coletiva.

    Ambas as exposições deram o tom dos trabalhos que foram desenvolvidos ao longo da conferência à partir da definição dos seguintes eixos temáticos: 1) Direito à saúde, garantia de acesso à atenção de qualidade; 2) Participação social; 3) Valorização do trabalho e da educação em saúde; 4) Financiamento do SUS e relação público-privado; 5) Gestão do SUS e modelos de atenção à saúde; 6) Informação, educação e política de comunicação do SUS; 7) Ciência, tecnologia e inovação no SUS; 8) Reformas democráticas e populares do Estado.
     
    Fazendo uma retrospectiva, foi em setembro de 1990 que o Governo Federal sancionou a Lei nº 8.080; Lei que dispõe sobre a organização e funcionamento dos serviços de saúde e estabelece as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde. Mas o que são vinte e cinco anos de existência para um sistema que se propõe romper barreiras políticas, sociais e culturais históricas e implantar um novo paradigma de fazer saúde fundamentado em promoção, prevenção e recuperação? Vinte e cinco anos representam apenas um sopro que nos convida a celebrar mas também a refletir sobre como encarar os antigos e novos desafios que insistem em confrontar os revolucionários Princípios e Diretrizes assumidos pelo Sistema Único de Saúde.

    Muitas conquistas podem ser assinaladas e comemoradas desde a criação do SUS; mas é fato que a persistência de bolsões de fome e miséria e a crescente violência no campo e na cidade ainda compõem um quadro dramático que deve nos envergonhar, principalmente quando comparados os indicadores de crescimento econômico e financeiro com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Esse cenário não está restrito às regiões historicamente desfavorecidas do País uma vez que, aproximadamente, 8% de crianças com baixo peso ao nascer provém de regiões desenvolvidas como Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal*.

    É tarefa relativamente difícil enumerar os principais desafios a serem enfrentados pelo Sistema Único de Saúde nos próximos vinte e cinco anos. Imaginamos, porém, que em qualquer lista figurariam os desafios que transcrevemos a seguir, todos extraídos da agenda de efetivação do SUS e do Controle Social contida no relatório da 11ª Conferência Nacional de Saúde: 1) Consolidação da equidade na saúde; 2) Adequação da oferta de serviços de saúde ao perfil das necessidades e prioridades da população; 3) Responsabilidades e atribuições na definição das necessidades da população por serviços do SUS; 4) Efetivação do caráter de porta de entrada dos serviços de Atenção Básica à Saúde; 5) Reordenamento organizacional e programático dos serviços de média complexidade, segundo a racionalidade do SUS; 6) Investimento estratégico e utilização da capacidade instalada existente; 7) Reestruturação de programas e projetos federais; 8) Planejamento da oferta e remuneração dos serviços; 9) Adequações no financiamento e orçamento; 10) Reorientação da Política de Recursos Humanos no SUS; 11) construção do SUS como expressão de saúde pública e sua responsabilidade regulatória.

    Representantes da Funesa.
    O elenco de desafios supracitados deve ser entendido não só como um convite mas também como uma convocação aos pesquisadores quanto à necessidade de envolvimento na busca de respostas que contribuam com a implantação e implementação do SUS para que este seja reconhecido como o sistema público de saúde do povo brasileiro.

    Nesta publicação não poderia deixar de mencionar e agradecer o apoio disponibilizado pela Fundação Estadual de Saúde / Funesa para o êxito da VI CONFESA. A principal contribuição da Funesa se deu no segmento logístico e operacional envolvendo desde a etapa de recepção e credenciamento dos participantes, passando por outras atividades de bastidores fundamentais para o sucesso do evento.

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    * Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. O desenvolvimento do Sistema Único de Saúde: avanços, desafios e reafirmação dos seus princípios e diretrizes / Brasília: Ministério da Saúde, 2003.


    Texto de autoria de José Francisco de SANTANA, revisado por Tânia Santos de Jesus, Kenya Idamara de Mendonça e Flávia Priscilla Tenório.

    quinta-feira, 23 de julho de 2015

    NPC-Funesa no XIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação.

    A moderna tecnologia invadiu definitivamente os lares e o cotidiano das pessoas e a escola de hoje ficou extremamente ultrapassada, carecendo de reformas e reinvenção urgentes. Não se trata de imaginarmos algo surreal extraído de ficção! A revolução que imaginamos para termos uma escola conectada com a realidade passa pela valorização dos professores e pela efetiva inserção da família na vida da escola. Entendemos que esta fórmula garantiria professores estimulados, respeitados e comprometidos com o processo de ensino e aprendizagem, implementando-se na escola o almejado conceito de eficiência.

    Sabemos, entretanto, que ideologizar a educação ou saturar as escolas de equipamentos de TIC não resolverá a questão, porque o principal agente da transformação educacional é o professor. Nesse sentido, observamos que a proposta do XIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, a realizar-se em Recife-PE no período de 23 a 25 de setembro de 2015, é que a escola do futuro seja esta escola que temos, revestida de um novo ânimo, habitada por um quadro de educadores dispostos a fazer mais, com a sua competência, sensibilidade e dedicação ao educando.

    A Fundação Estadual de Saúde - Funesa, através do seu Núcleo de Produção Científica (NPC-Funesa) também acredita que almejar eficiência na educação não é utopia e passa pela concreta manifestação de governantes e sociedade organizada. Afinal, não podemos conceber qualquer tipo de desenvolvimento sustentável sem atingir os patamares mínimos na formação do nosso povo. Não podemos compactuar com os pífios resultados alcançados pelo Brasil nas avaliações internacionais.

    Neste sentido, temos a satisfação de tornar público que o NPC-Funesa participará do referido Congresso Internacional com a exposição oral do trabalho intitulado "Núcleo de Produção Científica da Funesa: A persistência de trabalhadores comprometidos com o fazer", de autoria dos professores e pesquisadores Tânia Santos de Jesus, Kenya Idamara Mendonça da Nóbrega, José Francisco de Santana e Flávia Priscila Souza Tenório.

    Os autores compreendem que o trabalho representa a Funesa, a qual integra a estrutura administrativa da Secretaria de Saúde do Estado de Sergipe e  o Sistema Único de Saúde (SUS).

    Referências:
    Apresentação ao XIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, acessado no dia 23 de julho de 2015 através do link http://www.pe.senac.br/ascom/congresso/ocongresso.asp

    Texto de autoria de José Francisco de SANTANA, revisado por Tânia Santos de Jesus, Kenya Idamara  de Mendonça e Flávia Priscilla Tenório.

    Pílulas para Filosofar...