Contam que, em uma marcenaria, houve uma estranha assembleia. Foi uma reunião onde as ferramentas juntaram-se para acertar suas diferenças. Um martelo estava exercendo a presidência, mas os participantes exigiram que ele renunciasse. A causa? Fazia demasiado barulho e passava todo o tempo golpeando.
- O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, alegando que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
- Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa. Disse que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
- A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fosse o único perfeito.
Nesse momento, entrou o marceneiro, juntou tudo e iniciou seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro, o parafuso. E a rústica madeira se converteu em belos móveis. Quando o marceneiro foi embora, as ferramentas voltaram à discussão. Mas o serrote adiantou-se e disse:
Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas qualidades, ressaltando nossos pontos valiosos. Portanto, em vez de pensar em nossas fraquezas, devemos nos concentrar em nossos pontos fortes.
Então, a assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limpar e afinar asperezas e o metro era preciso e exato. Sentiram-se como uma equipe, capaz de produzir com qualidade; e uma grande alegria tomou conta de todos pela oportunidade de trabalharem juntos.
O mesmo ocorre com os seres humanos. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade o ponto forte dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos... Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades? Isto é para os sábios!!!
Autor desconhecido
Texto transcrito por José Francisco de SANTANA, revisado por Tânia Santos de Jesus, Kenya Idamara de Mendonça e Flávia Priscilla Tenório.
1 comentários:
Bem interessante a parábola!
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