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segunda-feira, 14 de novembro de 2016
quarta-feira, 4 de maio de 2016
ABRASCO de azul pelo SUS.
O SUS não é mercadoria, o SUS não é cachorro morto. Estamos de azul porque somos pelos usuários e fazemos deles a nossa missão.
Azul é a principal cor no logotipo do SUS. Por isso, pelo Sistema Único de Saúde, a Abrasco se veste de azul. O movimento sanitário tem sido um movimento autônomo, procurando escapar ao controle do complexo médico industrial, do Estado, dos governantes e de partidos políticos. Vários analistas demonstraram, contudo, que todo esse esforço resultou em uma ‘reforma incompleta’.
Cumpre à Abrasco prosseguir com essa luta histórica. A atuação da Abrasco tem se centrado na defesa das políticas públicas, da justiça social e da democracia. Na produção de conhecimento e de práticas em prol do direito à saúde, dos direitos humanos, sempre a partir de uma racionalidade centrada na defesa do ser humano e do planeta. Indicando, ainda, maneiras concretas – políticas, instituições, leis, práticas sociais – para que estes valores e princípios possam se realizar no contemporâneo, especificamente no Brasil e entre os distintos grupos sociais.
O Brasil está hoje diante de ameaças concretas à saúde da população, aos profissionais de saúde e à sustentabilidade da proteção social garantida
pelo SUS desde sua criação em 1988. Apesar das inúmeras evidências demostrando que o sistema que defendemos, solidário e universal, é mais eficiente que o mercantil privado, assiste-se uma reorganização das políticas e práticas em benefício de interesses econômicos particulares.
Exigimos a mudança de orientação da política econômica do governo federal, recusando as políticas de ajuste que comprometem as condições de vida e a saúde dos trabalhadores e da população brasileira. Também com veemência, nos manifestamos em defesa da legalidade democrática, contra qualquer ameaça à ordem constitucional.
Resistimos à lógica privatista e reafirmamos o direito à saúde como dever do Estado; exigir a extinção da DRU (Desvinculação de Receitas da União), a recomposição do orçamento do Ministério da Saúde, o fim dos subsídios públicos aos planos privados, a fixação de profissionais de saúde em todas as regiões do país e o investimento tripartite na consolidação das redes regionais de saúde.
O SUS não é mercadoria, o SUS não é cachorro morto. Estamos de azul porque somos pelos usuários e fazemos deles a nossa missão.
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Sobre a DRU;
A Desvinculação de Receitas da União (DRU) é um mecanismo que permite ao governo federal usar livremente 20% de todos os tributos federais vinculados por lei a fundos ou despesas. A principal fonte de recursos da DRU são as contribuições sociais, que respondem a cerca de 90% do montante desvinculado.
Criada em 1994 com o nome de Fundo Social de Emergência (FSE), essa desvinculação foi instituída para estabilizar a economia logo após o Plano Real. No ano 2000, o nome foi trocado para Desvinculação de Receitas da União.
Na prática, permite que o governo aplique os recursos destinados a áreas como educação, saúde e previdência social em qualquer despesa considerada prioritária e na formação de superávit primário. A DRU também possibilita o manejo de recursos para o pagamento de juros da dívida pública.
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Funesa planeja participar do InovaSUS 2015.
O CONCURSO RECONHECE, INCENTIVA E PREMIA PROJETOS E EXPERIÊNCIAS INOVADORAS NO ÂMBITO DO SUS.
InovaSUS é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), que ocorre desde o ano 2011 no intuito de reconhecer, incentivar, valorizar e premiar iniciativas dentro do Sistema Único de Saúde. Tradicionalmente a abordagem do InovaSUS se restringia à experiências do campo da Gestão do Trabalho na Saúde. Entretanto, de acordo com a Portaria Ministerial nº 244, de 29 de setembro de 2015, a partir dessa quinta edição o Prêmio InovaSUS também deverá contemplar experiências inovadoras desenvolvidas na área da Gestão da Educação na Saúde. Para mais informações, o interessado deve acessar o Edital InovaSUS - Gestão da Educação na Saúde ou Edital InovaSUS - Gestão do Trabalho na Saúde. Trabalhadores e gestores do SUS; além de professores de instituições de ensino que tiverem projetos em desenvolvimento ou ideias para desenvolver no SUS estão convidados a se inscrever!
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Técnicos da Funesa em reunião sobre o InovaSUS 2015 |
Na Modalidade I, Educação Permanente em Saúde para o SUS, os temas são:
a) Análise e mudança do processo de trabalho das equipes de saúde da gestão e da atenção do SUS;b) Compartilhamento de saberes e construção de redes colaborativas;c) Ações educacionais voltadas a qualificação dos trabalhadores e formação de preceptores;d) Reconhecimento da dimensão educativa do trabalho nos processos de certificação pelas instituições de ensino;e) Material pedagógico produzido em conjunto entre instituições de ensino e serviços de saúde.
Na Modalidade II, Integração Ensino-Serviço-Comunidade, os temas são:
a) Implementação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Medicina;
b) Fortalecimento do processo de contratualização dos Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde.
No dia 15 de outubro os técnicos e gestores da Funesa voltaram a se reunir com o intuito de confirmar as modalidades e os temas que teriam experiências a serem submetidas, ficando assim definido:
- Edital InovaSUS / Gestão do Trabalho na Saúde.
- O Plano de Emprego e Remunerações da Funesa / Avaliação de desempenho.
- O Projeto Saúde em Gotas.
- A Reforma Sanitária do SUS de Sergipe / modelo das fundações com ênfase na Funesa (experiência da Brigada Itinerante de controle da Dengue ou experiência do CAACE).
- Observação: Será consultada a SGTES sobre quais modalidades se encaixam essas propostas.
- Edital InovaSUS / Gestão da Educação na Saúde.
- Modalidade I - Educação Permanente em Saúde no SUS / Projeto Ciência em Gotas.
- Modalidade III - Ensino - Serviço - Comunidade / Projeto Telessaúde.
AUXÍLIO.
O fluxograma a seguir foi disponibilizado na home page do prêmio e auxilia o interessado a cumprir as etapas necessárias para a efetivação da submissão do projeto no Concurso Prêmio InovaSUS.
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Esta publicação é de autoria de José Francisco de SANTANA e foi viabilizada por informações disponíveis no ambiente denominado "Comunidade de Práticas" acessível pelo link https://atencaobasica.org.br/ e pelos apontamentos das reuniões realizadas na Funesa nos dias 15 e 16 de outubro de 2015.
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
NPC-Funesa participa, efetivamente, da oficina do PPSUS em Sergipe.
Ministério da Saúde, Fapitec-SE e SES-SE realizam Oficina de Prioridades de Pesquisas para o SUS de Sergipe e o NPC-Funesa participa efetivamente.
Durante todo o dia de hoje (terça-feira, 15/09/2015) gestores federais, estaduais e municipais; além de técnicos e pesquisadores ligados às secretarias de saúde e às instituições de ensino e pesquisas do Estado de Sergipe, estiveram reunidos no Hotel Aquários, em Aracaju, participando da Oficina do PPSUS de Sergipe (Programa de Pesquisas para o SUS - SE).
O evento teve inicio com uma abertura solene e apresentação das palestras: Indicadores de ciência e tecnologia no Estado de Sergipe / Prof. José Ricardo de Santana (Fapitec-SE); Conhecimento científico como base para Políticas Públicas em Saúde / Prof. José Augusto Barreto Filho (UFS); Análise da situação de saúde do Estado e os principais desafios / Prof. Marco Aurélio Goes (SES); A importância da definição de prioridades de pesquisa em saúde / Prof. José Eloy dos Santos Junior (DECIT).
O Programa de Pesquisas para o SUS (PPSUS) é patrocinado pelo Ministério da Saúde, através do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e executado em todos os Estados pelas respectivas instituições de fomento à pesquisa, apoiadas pelas respectivas Secretarias Estaduais de Saúde.
O objetivo da oficina foi definir as linhas e os problemas prioridades de pesquisas para o Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde – PPSUS Sergipe – Edição 2015, que comporão o próximo edital PPSUS – Sergipe, cuja publicação está prevista para o primeiro semestre de 2016.
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Grupo de Trabalho da Linha Temática "Vigilância em Saúde" |
A oficina foi organizada a partir de quatro Linhas Temáticas (Política de Saúde; Programas em Saúde; Gestão do Trabalho e Educação na Saúde; Vigilância em Saúde) todas definidas previamente em reunião da equipe técnica da Fapitec-SE com técnicos da SES e a Funesa participou da reunião através de Lavínia Aragão (Coordenadora da COPGR), ocasião em que colocou o NPC-Funesa à disposição para colaborar na relatoria da oficina, o que foi aceito de pronto. Sendo assim, o NPC-Funesa colaborou efetivamente da oficina, na relatoria de todas as linhas de pesquisas e na coordenação de linha, conforme discriminado a seguir:
- Linha Temática "Políticas Públicas" / Relatoria (Kenya Idamara).
- Linha Temática "Programas em Saúde" / Relatoria (Rosiane Azevedo).
- Linha Temática "Gestão do Trabalho e Educação na Saúde" / Coordenação (Lavínia Aragão) / Relatoria (Tânia Santos).
- Linha Temática "Vigilância em Saúde" (epidemiologia) / Relatoria (Francisco Santana).
Além da contribuição intelectual para o sucesso da oficina do PPSUS-SE, mediante disponibilização de seus técnicos, a Funesa também contribuiu com a logística e operacionalização da atividade, através da cessão de equipamentos de informática (dois notebooks) e de projeção (dois data-show).
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A Profa. Tânia Santos apresentando em plenária o produto do grupo de trabalhou com a Linha Temática "Gestão do Trabalho e Educação na Saúde" |
Ato contínuo à abertura, os grupos foram encaminhados para quatro salas distintas e iniciaram os trabalhos, simultaneamente, com a tarefa de discutir e chegar a consensos que possibilitassem relacionar sete problemas de pesquisa atrelados às linhas supracitadas. No final do dia os grupos se reuniram em plenária, ocasião em que todas as produções foram apresentadas e submetidas à apreciação no coletivo ampliado, o que favoreceu a formatação final.
O presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE), Prof. José Ricardo de Santana, destacou que o evento é fundamental para o lançamento do novo edital do PPSUS, fruto do convênio com o Ministério da Saúde (http://www.fapitec.se.gov.br/?q=not%C3%ADcias/pesquisadores-e-gestores-debatem-demandas-de-pesquisas-em-sa%C3%BAde).
“A oficina tem um papel fundamental no sentido de fazer a indução da comunidade de pesquisa para que ela trabalhe com temas de interesse da saúde, particularmente, as prioridades dos principais problemas da saúde. No momento, há uma conversa bastante interessante com alguns conflitos e entendimentos da comunidade de pesquisa com os gestores da saúde”.
Em matéria publicada na página institucional da Fapitec-SE, o consultor técnico do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, José Eloy dos Santos, ressaltou que o PPSUS é um programa diferenciado por atender às demandas da saúde de cada Estado (http://www.fapitec.se.gov.br/?q=not%C3%ADcias/pesquisadores-e-gestores-debatem-demandas-de-pesquisas-em-sa%C3%BAde).
“O Programa Pesquisa para o SUS tem um diferencial porque ele é lançado por Estado, onde são verificadas as prioridades por Estado e tem a gestão compartilhada onde o Ministério entra com recursos e o Estado, através da Fapitec/SE, entra com a outra parte do recurso. Para a definição das linhas de pesquisa, nós temos a comunidade científica e os gestores que vão elencar as pesquisas necessárias atualmente e que podem ser aplicadas no SUS”, ressaltou.
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Texto de autoria de José Francisco de SANTANA, revisado por Tânia Santos de Jesus, Kenya Idamara de Mendonça e Flávia Priscilla Tenório.
domingo, 6 de setembro de 2015
SUS financia 500 novas bolsas de residência multiprofissional
Profissionais de diversas áreas da saúde terão mais oportunidades para se especializar. O Ministério da Saúde vai financiar 500 novas bolsas de residência multiprofissional em áreas e regiões prioritárias, de modo a estimular a expansão das vagas para qualificação de profissionais como enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas, entre outros (exceto Medicina, que tem um programa próprio). A expansão faz parte do Programa Nacional de Bolsas para Residências em Área Profissional da Saúde (Pró-Residência Multiprofissional) e vai priorizar as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste.
O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Hêider Pinto, enfatiza a importância de se qualificar profissionais de todas as áreas da saúde. “O bom funcionamento do Sistema Único de Saúde depende de todos os profissionais que atuam nos serviços. Assim, todos os profissionais devem ter oportunidades para fazer residência: dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, ou seja, todos aqueles responsáveis por construir um SUS integral e de qualidade”, declara.
As instituições interessadas em ampliar as vagas deverão se inscrever até 15 de outubro, por meio do endereço eletrônico http://sigresidencias.saude.gov.br. O resultado da seleção será divulgado a partir de dezembro. Podem concorrer ao edital instituições públicas estaduais, municipais e do Distrito Federal, e privadas sem fins lucrativos. As novas vagas poderão ser criadas em programas de residência já existente ou programas novos, em áreas de concentração prioritárias para o SUS. Sendo assim, 75% das bolsas serão destinadas às áreas de Atenção Básica / Saúde da Família, Atenção ao Câncer (infantil, adulto e cuidados paliativos), Enfermagem Obstétrica, Física Médica, Neonatologia e Saúde Mental. As 25% bolsas restantes serão concedidas nas especialidades de Atenção Clínica Especializada (enfoque em cardiologia e nefrologia), Cirurgia e traumatologia Bucomaxilofacial, Hematologia (infantil, adulto e cuidados paliativos), Intensivismo, Reabilitação e Urgência/trauma.
PANORAMA:
Em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde ofertou 586 novas bolsas de residência multiprofissional, como resultado de edital lançado no segundo semestre de 2014. As novas vagas representaram uma ampliação de 20% em relação ao ano anterior nas bolsas disponíveis para os profissionais ingressantes na especialização. No total, 5.505 bolsas de residência em saúde estão sendo custeadas pelo Ministério da Saúde, sendo 3.461 bolsas para o primeiro ano e 2.044 para o segundo ano de residência.
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Fonte dessa matéria:
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/19583-saude-financia-500-novas-bolsas-de-residencia-multiprofissional. Acessada em 05 de setembro de 2015.
Texto de autoria de José Francisco de SANTANA, revisado por Tânia Santos de Jesus, Kenya Idamara de Mendonça e Flávia Priscilla Tenório.
Texto de autoria de José Francisco de SANTANA, revisado por Tânia Santos de Jesus, Kenya Idamara de Mendonça e Flávia Priscilla Tenório.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Resultados de pesquisas em políticas públicas para o SUS de Sergipe são apresentados em seminário.
Na manhã da última quinta-feira, 20 de agosto, em cerimônia bastante concorrida, aconteceu o Seminário Final do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas referente ao Edital Fapitec-SE nº 13/2012 - NAPs.
Os NAPs são Núcleos de Análises e Pesquisas em Políticas Públicas, resultantes de parceria entre a Fapitec-SE e Secretarias Estaduais de Sergipe que se configuram em relevante oportunidade de atuação conjunta da instância fomentadora, gestores públicos e pesquisadores no sentido da formulação, análise e implementação de políticas públicas que venham atender às demandas sociais e institucionais, cujos resultados esclareçam e contribuam para a solução de problemas.
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Mesa de abertura do evento |
Ao longo do Seminário foram apresentados os resultados finais ou parciais de trinta (30) estudos demandados das Secretarias de Estado da Saúde (SES); da Educação (SEED); do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (SEDETEC); Agricultura e Desenvolvimento (SEAGRI); Meio ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH) e Secretaria da Infraestrutura e do Desenvolvimento Urbano (Seinfra).
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Auditório de abertura do evento. Em primeiro plano, membros do Núcleo de Produção Científica da Funesa (NPC-Funesa). |
As atividades relativas ao NAP-SES (Núcleo de Análises e Pesquisas em Políticas Públicas de Saúde) foram desenvolvidas no auditório da Sociedade SEMEAR e teve a moderação de Francisco Santana, coordenador do NAP-SES, com o apoio de técnicos da Secretaria de Estado da Saúde e da Fapitec-SE que atuaram como apreciadores / avaliadores das pesquisa. Os estudos vinculadas ao NAPSES foram apresentadas, conforme discriminação a seguir:
- Título: Esquistossomose Mansônica: utilização de produtos naturais associados à nanopartículas na terapêutica da fibrose hepática. Pesquisadora coordenadora: Profa. Cláudia Moura de Melo / ITP-UNIT. Apreciadores / avaliadores: Alda Rodrigues + Sidney Lourdes
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Prof. Dr. Daniel Badauê |
- Título: Efeito do hipotireoidismo gestacional experimental associado à dieta hiperlipídica na adiposidade e no comportamento ingestivo de prole de ratas. Pesquisador coordenador: Prof. Daniel Badauê Passos Junior / UFS. Apreciadores / avaliadores: Zaira Moura + Ana Mara.
- Título: Levantamento de uso de plantas medicinais como estratégia para a implementação da fitoterapia no município de Aracaju-SE. Pesquisadora coordenadora: Profa. Francilene Amaral da Silva / UFS. Apreciadores / avaliadores: Juliana Oliveira + Elisdete Santos.
- Título: Levantamento de uso de plantas medicinais como estratégia para a implementação da fitoterapia no município de Aracaju-SE. Pesquisadora coordenadora: Profa. Francilene Amaral da Silva / UFS. Apreciadores / avaliadores: Juliana Oliveira + Elisdete Santos.
- Título: Fatores associados ao atraso no diagnóstico e tratamento do câncer de boca em Sergipe e seu impacto na qualidade de vida dos pacientes. Pesquisador coordenador: Prof. Paulo Ricardo Saquete Martins Filho / UFS. Apreciadores: Analuisa Nascimento + Lívia Angélica.
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Prof. Dr. Divaldo Lyra |
- Título: Implantação de um modelo de assistência farmacêutica para promoção do uso racional de medicamentos no Programa Farmácia Popular do Brasil, do Estado de Sergipe. Pesquisador coordenador: Prof. Divaldo Pereira de Lyra Junior / UFS. Apreciadores / avaliadores: Juliana Oliveira + Cíntia Santana.
- Título: Metodologia de apuração de custos por processo de cuidado em pacientes com obesidade mórbida a ser utilizada em unidade de alta complexidade. Pesquisador coordenador: Prof. Marco Antônio Prado Nunes / UFS. Apreciadores / avaliadores: Josefa Lusitânia.
- Título: Estruturação e otimização da rede de unidades sentinelas para a Dengue no Estado de Sergipe. Pesquisador coordenador: Prof. Ricardo Queiroz Gurgel / UFS. Apreciadores / avaliadores: Alda Rodrigues + Sidney Lourdes.
- Título: Avaliação da assistência oferecida em planejamento familiar no município de Lagarto-Se. Pesquisadora coordenadora: Profa. Rosemar Barbosa Mendes / UFS. Apreciadora / avaliadora: Zaira Moura.
- Título: Condições climatológicas, características do ambiente urbano e presença de flebotomíneos envolvidos no ciclo de transmissão da Leishmaniose visceral urbana na cidade de Aracaju-SE. Coordenadora: Profa. Verônica de Lourdes Sierpe Jeraldo / UNIT. Apreciadores / avaliadoras: Alda Rodrigues + Neusita Oliveira.
O presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE), Prof. José Ricardo Santana, destacou a importância da divulgação dos resultados das pesquisas desenvolvidas pelo Programa de Apoio e Desenvolvimento de Políticas Públicas no estado de Sergipe (NAPs):
“O objetivo é fazer com que você tenha conhecimento científico aplicado às políticas públicas. No caso das pesquisas apresentadas hoje, nós financiamos o trabalho a partir de demandas das secretarias que temos acordos de cooperação. Os projetos apresentados aqui foram desenvolvidos ao longo de um ano e meio a dois anos, contratados no final de 2013 e foram avaliados pelos gestores e consultores científicos”, explicou.------------
Texto de autoria de José Francisco de SANTANA, revisado por Tânia Santos de Jesus, Kenya Idamara de Mendonça e Flávia Priscilla Tenório.
quinta-feira, 16 de julho de 2015
NPC-Funesa se associa à UFS para realizar pesquisa financiada por MS/SCTIE
A boa relação interinstitucional entre a Fundação Estadual de Saúde / Funesa e Universidade Federal de Sergipe / UFS é evidente desde a criação da Funesa, em 2008. O próprio NPC-Funesa surgiu a partir da colaboração da UFS que representada pelo seu Reitor, o Prof. Dr. Ângelo Roberto Antoniolli, apoiou efetivamente o desenvolvimento do projeto "Ciência em Gotas" mediante designação do Prof. Dr. João Carlos Queiroz para coordená-lo.
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Alguns membros do NPC-Funesa apreciando o Edital. |
Quando o NPC-Funesa teve acesso ao Edital nº 1, de 28/05/2015 do MS/SCTIE e o conteúdo foi apreciado em reunião percebemos a complexidade da proposta, sobretudo, quando comparada às nossas limitações de núcleo de pesquisa incipiente inserido numa instituição que ainda não tem clareza do nosso papel. Entretanto, achamos que deveríamos criar o fato, ou seja, submeter projeto dentro da Linha de Pesquisa 7: Qual o impacto na saúde dos trabalhadores expostos à múltiplas classes de agrotóxicos e o impacto financeiro das intoxicações por agrotóxicos para o SUS? e, uma vez sendo contemplado, iríamos negociar com a direção da Funesa as condição de execução da pesquisa até porque a Funesa figuraria como instituição proponente. Mas outros problemas como o pouco tempo disponível para a elaboração do projeto nos fizeram repensar e buscar outras alternativas para não ficar de fora dessa iniciativa do Ministério da Saúde. E a alternativa foi se associar à UFS que também submeteria projeto dentro da mesma linha de desejo do NPC-funesa.
Foi então que no último dia 13 de julho, a partir de uma articulação da coordenação da Escola Técnica do SUS de Sergipe / ETSUS-SE na pessoa do prof. Alessandro Reis, a profa. Tânia Santos (coordenadora do NPC-Funesa) compareceu a uma reunião na UFS, ocasião em que conheceu a profa. Tereza Raquel e a conversa evoluiu com a inserção do NPC no grupo de pesquisa da UFS.
Na manhã do dia 14 de julho recebemos a profa. Tereza Raquel em reunião nas dependências da Funesa, ocasião em que ela conheceu outros membros do NPC-Funesa, informou que o prof. Valter Joviniano será o coordenador do projeto e expôs as ideias do projeto que em linha gerais são as seguintes:
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Alguns membros do NPC-Funesa em reunião com a profa. Tereza Raquel em 14/07/2015 Da esquerda para a direita: Kenya Idamara, Francisco Santana, Tereza Raquel e Tânia Santos |
- a abordagem principal será a do impacto na saúde dos trabalhadores e secundariamente será verificada alguma interface de impacto financeiro, provavelmente no que diz respeito à agravos crônicos.
- o campo de estudo dentro do Estado de Sergipe será a regional de Aracaju, que compreende os municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Divina Pastora, Itaporanga D´Ajuda, Laranjeiras, Riachuelo, Santa Rosa de Lima e São Cristóvão.
- os sujeitos da pesquisa serão os Agentes de Endemias desses municípios e talvez seja feita uma correlação com os Agentes Comunitários de Saúde.
- o recorte temporal deverá ser de seis meses.
Por fim, a profa. Tereza Raquel informou que o projeto será desenvolvido pela UFS em associação com a Fundacentro e a Funesa representada pelo NPC-Funesa e pela ETSUS-SE.
Da parte do NPC-Funesa, avaliamos que o desenvolvimento desse projeto em parceria com a UFS será extremamente rico para o futuro desse principiante e aguerrido núcleo de pesquisa. A Funesa, o Sistema Único de Saúde e a sociedade sergipana colherão os frutos desse projeto.
Boa Sorte!
Texto de autoria de José Francisco de SANTANA, revisado por Tânia Santos de Jesus, Kenya Idamara de Mendonça e Flávia Priscilla Tenório.
Texto de autoria de José Francisco de SANTANA, revisado por Tânia Santos de Jesus, Kenya Idamara de Mendonça e Flávia Priscilla Tenório.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
NPC-Funesa planeja submeter projeto à edital MS/SCTIE
Está aberto de 01 de junho até 15 de julho de 2015 o período para submissão de projetos de pesquisa em atendimento ao chamamento público regulado pelo Edital Nº 1, de 28 de maio de 2015, oriundo do Ministério da Saúde (MS) / Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) e, para apreciar o conteúdo do edital, a coordenação do NPC-Funesa convocou reunião extraordinária nos dias 26 e 30 de junho de 2015, ocasiões em que alguns membros interessados em discutir a questão compareceram.
Na reunião do dia 26 de junho foi feita a leitura coletiva do edital e apreciadas as vinte e três linhas de pesquisa disponíveis para a adesão e o grupo sinalizou desejo de desenvolver projetos nas seguintes linhas:
- Linha 4: Quais especialidades e regimes de atendimento ampliam a efetividade e resolutividade nas Unidades Básicas de Saúde?
- Linha 7: Qual o impacto na saúde dos trabalhadores expostos a múltiplas classes de agrotóxicos e o impacto financeiro das intoxicações por agrotóxicos para o SUS?
- Linha 20: Quais os protocolos de encaminhamento, telediagnóstico e teleconsultoria são mais custo-efetivos nas diferentes áreas vulneráveis cobertas pelo Programa Mais Médicos?
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Alguns membros do NPC-Funesa que deverão desenvolver projeto de pesquisa relativo ao Edital Nº 1 do MS/SCTIE |
Na reunião do dia 30 de junho, após avaliar os cenários disponíveis, o grupo elegeu a Linha de Pesquisa 7: Qual o impacto na saúde dos trabalhadores expostos a múltiplas classes de agrotóxicos e o impacto financeiro das intoxicações por agrotóxicos para o SUS? Nesta reunião também definiu-se pelo nome da Profa. Dra. Eleonora Martins para coordenar a referida pesquisa.
Tomadas as decisões, a Profa. Eleonora Martins passou a conduzir os trabalhos, delegando tarefas aos membros do grupo, objetivando a elaboração do projeto, uma vez que o tempo disponível expira dia 15 de julho de 2015. Novo encontro ficou agendado para o dia 06 de julho de 2015.
Boa Sorte!
Texto de autoria de José Francisco de SANTANA, revisado por Tânia Santos de Jesus, Kenya Idamara de Mendonça e Flávia Priscilla Tenório.
Texto de autoria de José Francisco de SANTANA, revisado por Tânia Santos de Jesus, Kenya Idamara de Mendonça e Flávia Priscilla Tenório.
quinta-feira, 21 de maio de 2015
O que eu, realmente, tenho contra o SUS?
Ultimamente, mais do que nunca, essa pergunta passou a ser básica e deveria
ser feita por todos os brasileiros que acalentam o desejo de ver o Sistema Único
de Saúde (SUS) superar todos os seus problemas e se tornar venerado como uma
política de Estado no campo da Seguridade Social. O fato é que o SUS possui
alguns perfis de desqualificadores: 1) existem aqueles que conhecem muito bem o
potencial do sistema. Por isso torcem e fazem de tudo para que nada funcione e
comemoram com fervor uma manchete desfavorável ao SUS. Eles precisam disso!; 2)
existem aqueles que direcionam ao SUS críticas desprovidas de fundamento, devido
ao total desconhecimento da lógica do sistema. Estes precisam de informação!; 3)
existem aqueles que sofrem na pele a negação do seu direito integral, universal
e equânime, quando buscam atenção no SUS que se propõe ser inclusivo e
acolhedor.
Os brasileiros que conhecem suficientemente o SUS e percebem o seu potencial
de satisfação dos anseios da sociedade e assumem, de forma deliberada, a posição
de críticos contumaz é porque percebem o SUS como inimigo número um dos seus
projetos pessoais. Esse inimigo do SUS representa um obstáculo difícil de
transpor. Ele só será superado quando a massa de brasileiros identificar o que,
realmente, têm contra o SUS. Excluindo-se as forças ocultas (nem tão ocultas
assim!) que atuam nos subterfúgios do sistema, eu tenho quase certeza que o que
as pessoas imbuídas de boa vontade têm contra o Sistema Único de Saúde é queixa
de falhas no atendimento; superlotação de serviços; demora na marcação de
procedimentos; falta de insumos; qualidade ruim de serviços, etc. Todas essas
questões podem ser inseridas nas categorias "Gestão" e
"Financiamento".
Concordamos que não é fácil ser gestor quando se tem um orçamento
desfavorável. Mas também é fato que ajustes simples em processos de gestão
produzem bons resultados e um ajuste a ser considerado é o investimento político
e financeiro na educação dos trabalhadores e usuários do sistema. Quanto ao
financiamento, não só do SUS mas do próprio país, é fato que estamos vivenciando
manchetes diárias da corrupção desenfreada que como fogo queimando no monturo
abala os alicerces da mínima compreensão de cidadania. Acho que contra o SUS
nada temos, além de pena!
Autores:
Flávia Priscila Souza Tenório.
José Francisco de Santana.
Tânia Santos de Jesus.
Autores:
Flávia Priscila Souza Tenório.
José Francisco de Santana.
Tânia Santos de Jesus.
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