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Aracaju - Sergipe, Brasil
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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) é objeto de pesquisa em Sergipe.

Por:
Francisco Santana.
Flávia Tenório.
Tânia Santos.

De acordo com o Ministério da Saúde (MS) / Departamento de Informática do SUS (DATASUS), o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) foi desenvolvido em 1975 com a finalidade de obter, regularmente, dados sobre mortalidade, de forma abrangente, para subsidiar as diversas esferas de gestão na saúde pública. Trata-se de um produto resultante da unificação de mais de quarenta instrumentos utilizados ao longos dos anos, para coleta de dados sobre mortalidade no país, e cuja informatização aconteceu em 1979.

Percorrendo-se a linha do tempo, observamos que o transcurso de doze anos coincide com a implantação do SUS / Sistema Único de Saúde e o SIM, sob a premissa da descentralização, teve a coleta de dados repassada à atribuição dos Estados e Municípios, através das suas respectivas secretarias de saúde.

Segundo o MS/DATASUS, portanto, o SIM é de abrangência municipal e estadual e tem a finalidade de reunir dados quantitativos e qualitativos sobre óbitos ocorridos no Brasil. As suas variáveis permitem, a partir da causa mortis atestada pelo médico, construir indicadores e processar análises epidemiológicas diversas; o que torna o SIM uma importante ferramenta para a eficiência da gestão na área da saúde.

Ainda segundo o MS / DATASUS, essas são as funcionalidades do sistema SIM:
  • Declaração de óbito informatizada;
  • Geração de arquivos de dados em várias extensões para análises em outros aplicativos;
  • Retroalimentação das informações ocorridas em municípios diferentes da residência do paciente;
  • Controle de distribuição das declarações de nascimento (municipal, regional, estadual e federal);
  • Transmissão de dados automatizada utilizando a ferramenta SISNET, gerando a transmissão de dados de forma ágil e segura entre os níveis municipal > estadual > federal;
  • Backup on-line dos níveis de instalação (municipal, regional e estadual). 
Desde o mês de julho de 2014 pesquisadores da FUNESA vinculados ao Núcleo de Produção Científica (NPC-FUNESA) estão empenhados numa pesquisa intitulada "Estudo sobre o sentido e o significado do curso de codificação para a qualificação do SIM em Sergipe: um diálogo com os alunos-trabalhadores". Trata-se de estudo que pretende compreender se o referido curso, que aconteceu entre 21 a 25 de julho de 2014, contribuiu para a reformulação nas práticas cotidianas desses trabalhadores.
Pesquisadores do NPC-Funesa
Da direita para a esquerda: Francisco Santana, Tânia Santos, Kênya Idamara e Flávia Tenório
Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, prospectivo e retrospectivo que, a partir da aplicação de quatro questionários, analisou a percepção de 14 (quatorze) trabalhadores que desenvolvem a função de codificadores junto ao Sistema de Informação de Mortalidade das Secretarias de Saúde dos municípios de Malhador, Tomar do Geru, Itabi, Pacatuba, Ribeirópolis, São Cristóvão, Santo Amaro das Brotas, Pinhão, Arauá, Muribeca, Maruim e Porto da Folha.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), foram a existência de subnotificações e falhas no preenchimento das declarações que motivaram quanto à necessidade da ação educacional para qualificar a rede que faz a alimentação do SIM, numa perspectiva de avançar na produção e lançamento do dado fidedigno de modo a revelar, de fato, o perfil epidemiológico da mortalidade e propor indicadores  e ações que possam reverter as condições de adoecimento que levam a óbito, por meio de políticas públicas de saúde.

O estudo está em fase final e já possibilita aos pesquisadores concluir que a ação educativa foi válida e valorizada pelos trabalhadores que reconheceram a contribuição desse processo de qualificação para refletir e instituir novas práticas no cotidiano do trabalho.
 
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Referência:
Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Acessado em 02 de junho de 2015 através do link http://svs.aids.br/cgiae/sim/ (acessado em 02 de junho de 2015).

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